1.3.10

Há mais de uma ano atrás assisti ao filme "O Banquete do Amor"; das poucas coisas que me chamaram atenção, uma delas foi o trecho inicial com o personagem Harry, interpretado pelo ator Morgan Freeman. Eis aqui:

"Há uma história sobre os deuses gregos. Eles estavam entediados, então inventaram o ser humano. Mas continuaram entediados, então inventaram o amor. Assim, não se entediariam mais. Então, resolveram experimentar o amor. E, finalmente, inventaram o riso, para que conseguissem suportá-lo."

É... às vezes só rindo mesmo para suportar o amor. Não que ele seja algo ruim, de maneira alguma; mas não seria nada fácil de enfrentar as desavenças do cotidiano, as brigas, os ciúmes, até mesmo nosso próprio comportamento, não fosse o humor. Já li várias reportagens sobre casais que estão juntos há 40, 50 anos (velhinhos românticos!), e todos afirmam: é necessário humor para se conviver tanto tempo na mesma casa. Rir das caras de patetas, rir quando o jantar não dá certo, rir quando chegam parentes inconvenientes para se hospedar em casa; rir de tudo, até de si mesmo. Afinal, "o amor nos torna patéticos", como já dizia (e não faz muito tempo!) Rita Lee, na letra de "Amor e Sexo".



Nenhum comentário:

Postar um comentário

comentaram