“O amor nos torna patéticos, sexo é uma selva de epiléticos”. Inquestionável observação feita por Rita Lee na música Amor e Sexo.
Ontem estava eu no silêncio da madrugada, lendo algo banal, quando meu computador emite um alto e sonoro smaack, eu, claro, pulei da cadeira graças ao susto. Quando olhei pro cantinho da tela a plaquinha dele tinha subido, me recusei a acreditar que configurei meu Messenger pra tal pieguice. Como costumo não ouvir som no meu quarto, nunca tinha atentado a esse detalhe. Ri de mim mesma. Fiquei me perguntando em qual momento de surto psíquico, desordem ou embriaguez fiz aquilo. Não consegui chegar à conclusão alguma. Melhor assim. É por essas e por tantas outras que vejo o quanto progredi nas minhas tentativas de esquecimento. Mas ainda não estou satisfeita, afinal, ao escrever o que consegui descolorir da minha memória, tudo acaba voltando. Agora já enxergo cenas em preto e branco. A orquestra está no momento melancólico da música. Vou me esquecendo tanto que nem reconheço como eu era naqueles dias, imagine o outro como deve estar mudado. Quando as sensações, as imagens, os dizeres, as intenções vão se esfarelando, eu vou me aliviando. É como se a vida estivesse me dando uns goles de ar depois de uma corrida sem muito sentido.
A propósito, alguém sabe como altera-se os sons pessoais do Messenger?
Nada como o tempo para curar as feridas...
ResponderExcluirBjs...
rs...adoreeei o post!
ResponderExcluirbeiijo
Eras, ainda bem que eu nunca descobri como meche em sons pessoais do messenger...
ResponderExcluirEu também me lembro de tanta coisa piegas que fiz e hoje não lembro o sentindo de ter feito...
beijos.
o amor é um bicho traicoeiro mesmo !
ResponderExcluirbj, adorei aqui flor (:
Gostei...
ResponderExcluirUm abraço!