6.7.10

Rimar, ri, mar...


Passeando por aí eu comigo mesma e mais ninguém
Pra ficar tudo bem
Ofuscar os problemas e tornar as dores pequenas
Esquecer que os momentos se convertem em pensamentos
Eles são como bolinhas de metal pesado girando pra todo lado
Agora vê se te vira e agüenta a confusão que se faz
Na caixinha de massa cinzenta
Que faz pesar o que era leve
Me faltam músculos morais pra carregar tantos ais
Ah, que bobagem
Logo eu, que não confundo amor com miragem
Pergunto à nuvem negra quando é que o sol vai brilhar
E a mim mesma se minha razão vai voltar
"Quem não tem visão bate a cara contra o muro"

Sabe, eu nunca fui alguém de muitas certezas
Mas tem alguma coisa por trás desses olhos que me aflige
E é fulminante a vontade de estar em qualquer lugar
Que você lance o olhar
E já não mais cabe tanta aflição
Por não saber, por não ver, por temer
Que tantas cores se desbotem assim
Deixando tudo aqui dentro em absoluta revolução
Ah... certas imagens são capazes  de congestionar um coração.

5 comentários:

  1. Liindo o poema.
    amei esse trecho
    "Deixando tudo aqui dentro em absoluta revolução
    Ah... certas imagens são capazes de congestionar um coração."

    beijo.

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  2. Guria, o que foi esse final?
    Eu simplesmente me apaixonei pelo texto. Lindo mesmo. Beijo grande!

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  3. Gostei do texto, mais ainda do "congestionar o coração"!!

    []s

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  4. Sempre gostei dessa frase...

    "Quem não tem visão bate a cara contra o muro"

    "...Quem nos deu asas para andar de rastos?
    Quem nos deu olhos para ver os astros
    Sem nos dar braços para os alcançar?!..."
    Lindo né...é Florbela Espanca...
    Que flutua no meu blog...
    E espera por você...
    Beijos...
    Leca...

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  5. Floor
    Tem desafio pra tii lah no photograph
    ;D

    Beeijos

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